Quando se fala em franquia, o segmento de alimentação é o que mais se destaca.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), houve um aumento significativo no número de unidades franqueadas do setor nos últimos anos.
Atualmente, são mais de 31 mil pontos de vista em todo o país.
Esses números não cresceram à toa.
> Veja também: Franquia de Alimentação: Tudo que você precisa saber para fazer um bom negócio
As franquias de alimentação estão sempre em busca de novos modelos de negócios para atrair empreendedores e de produtos e serviços que atendam o gosto ainda mais exigente dos consumidores.
Apesar de ser um segmento que chama a atenção de pessoas que desejam abrir o próprio negócio, existem muitas dúvidas em relação ao modelo de gestão.
Principalmente quanto custa uma franquia de alimentação.
Ao longo deste artigo, você verá que isso depende de vários fatores, mas é certo que vai encontrar o modelo ideal para você.
O cenário atual
Como você viu, o número de unidades de franquias de alimentação no Brasil tem aumentado, apresentando um crescimento significativo mesmo a crise econômica dos últimos anos.
Segundo a ABF, o setor apresentou crescimento de 8,1% no segundo trimestre de 2018 em relação aos primeiros três meses do ano.
E quais são os motivos para esse crescimento?
Basicamente, as franquias de alimentação criaram ao longo dos anos uma base forte, com marcas que adquiriram respeito e credibilidade em relação ao consumidor brasileiro.
Atualmente, é um dos setores mais maduros do mercado e com possibilidade de expansão nos próximos anos.
Isso tem mostrado reflexos no momento em que empreendedor decide investir em um negócio de alimentação.
A opção pela franquia se torna mais vantajosa do que um ponto próprio por causa da força de marca, das condições especiais de negociação com fornecedores, dos ganhos mais expressivos nas operações e da operação contínua de marketing e divulgação.
Quanto custa uma franquia de alimentação
Quando se fala em valores de uma franquia de alimentação, é importante avaliar os dois principais custos: o inicial e as despesas recorrentes (insumos, operação e pessoal).
O custo inicial está relacionado aos gastos que o empreendedor tem para a aquisição do negócio, como taxa de franquia, aquisição ou aluguel do ponto comercial.
Além de formação do estoque inicial, capital de giro, taxa de propaganda e de royalties.
Esse custo também está relacionado ao tamanho do seu empreendimento e o valor da franquia.
Uma microfranquia, por exemplo, possui investimento inicial que varia entre R$10 mil e R$30 mil.
As franquias em espaços pequenos ou de quiosque demandam um investimento de R$80 mil a R$150 mil.
Já as grandes franquias, de modelos de restaurante tradicional para consumo no local, podem variar de R$80 mil a até R$1,3 milhão!
Outros custos que precisam ser considerados
Outro tipo de custo que deve ser levado em consideração pelos futuros proprietários de unidades de franquia são as despesas com insumos, de operação e com funcionários.
Os custos com insumos ou comida representam a maior fatia de despesas de uma franquia de alimentação.
Esses valores, conhecidos pelo termo custo de mercadoria vendida (CMV), variam de 30 a 38%, e podem incluir também a perda dessa mercadoria.
Já os custos ligados à operação dependem principalmente da administração do ponto comercial.
Uma boa negociação do local costuma ser um diferencial determinante para o sucesso da franquia a longo prazo.
E as despesas com pessoal estão relacionados à folha de pagamento de funcionários.
É importante considerar que franquias delivery, por exemplo, costumam apresentar um quadro de empregados menor do que um restaurante tradicional.
Tendo em vista todos esses pontos, é importante não apenas saber quanto custa uma franquia de alimentação, mas também qual o tipo que se adapta melhor ao seu perfil empreendedor.
Por isso, além da lucratividade, leve em consideração questões como modelo de administração e de operação.
Isso pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso do seu negócio.