As franquias de alimentação são as mais cobiçadas pelos brasileiros que querem realizar o sonho de ter o próprio negócio.
Os dados são do 1º Termômetro do Franchising, levantamento realizado pela consultoria empresarial Goakira no primeiro trimestre de 2015.
O segmento liderou a pesquisa com 51% das intenções de compra, à frente do setor de serviços (32%) e de varejo (17%).
Com o intuito de avaliar a expectativa dos interessados no mercado de franquias, o levantamento foi realizado com 111 potenciais investidores de todo o Brasil.
Os números da pesquisa confirmaram tendência de expansão do setor de alimentação, apontada no estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), realizado em 2014, no qual o segmento tinha 57% dos pontos de venda.
Quais franquias de alimentação investir?
Há muitas opções de redes de alimentação no país; 148 cadastradas na ABF.
O faturamento médio mensal e retorno dependem de cada negócio.
A marca Espetinhos Mimi, por exemplo, é a que tem o investimento inicial mais barato (começa em R$ 30 mil e pode chegar a R$ 410 mil), com faturamento médio mensal de R$ 100 mil depois do primeiro ano de vida.
Entre as marcas que exigem mais capital está a Giraffas, cujo investimento total vai de R$ 610 mil a R$ 1,3 milhão.
O rendimento mensal pode ficar em torno dos R$ 170 mil a partir do terceiro ano de existência.
Apesar do leque de oportunidades no mercado, o atual período de incertezas políticas e econômicas ainda preocupa parte dos entrevistados: 31% deles consideram 2015 um ano ruim para investir no próprio negócio; 38% não sabem dizer e 31% acreditam que o ano seja promissor.
O total de indecisos e de otimistas significa que ainda há boas oportunidades de expansão para as empresas franqueadoras; entretanto, elas terão de dedicar mais tempo para melhorar seus processos de venda de franquias e demonstrar grande capacidade de convencimento.
3 critérios que pesam na decisão “Moleza” aparecem em último lugar na pesquisa.
O levantamento revelou também os principais critérios levados em conta pelo investidor na hora de escolher uma franquia.
Segurança na projeção financeira apresentada –isto é, nos resultados financeiros futuros– ficou em primeiro lugar, com 20%.
O segundo critério apontado foi a facilidade de relacionamento com o franqueado (18%); e, o terceiro, rápido retorno do investimento.
O critério “baixa necessidade de dedicação” apareceu na última posição, o que mostra amadurecimento do empresário brasileiro.
A ideia de que ter o próprio negócio é moleza está ficando para trás.
Os interessados em ter uma franquia parecem entender que precisam se dedicar para obter sucesso na empreitada.