Para lidar com a locação comercial nesse momento, a palavra de ordem é: NEGOCIAR para PERPETUAR!
Nessa pandemia, com muitas pessoas praticando o distanciamento social, fechamento do comércio e serviços não essenciais, entre os varejistas, é fato que já está prevalecendo um forte sentimento de preocupação em relação ao futuro dos seus negócios.
Entre os FRANQUEADOS uma das grandes aflições está em como lidar com os aluguéis dos imóveis comerciais de suas lojas, e como assumir os custos mensais num momento em que o faturamento caiu drasticamente ou até mesmo zerou.
Portanto, tenha em mente que o caminho agora é NEGOCIAR.
Pode parecer óbvio e de certa forma até simples, mas uma boa negociação deve estar pautada no conhecimento das causas e consequências das obrigações, dos direitos, deveres e eventual mitigação deles.
Para auxiliar os seus associados nesse cenário de incerteza, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING (ABF) criou uma lista de orientações:
- Os contratos de locação, deverão ser tratados caso a caso, considerando as regras do Código Civil.
- Contratos de locação para IMÓVEIS DE RUA são usualmente mais simples, e envolvem normalmente apenas um aluguel com valor fixo. Nesta situação, deve-se primeiramente demonstrar ao locador a redução do seu faturamento, a relevância do respectivo custo no seu orçamento e as condições de outras lojas semelhantes, para depois buscar uma boa renegociação.
- Contratos de locação em SHOPPING CENTERS, para os lojistas cuja atividade foi compulsoriamente paralisada, o melhor caminho é a revisão do contrato, e sem que haja uma contraprestação efetiva pelo pagamento do aluguel. É razoável que se possa renegociar o seu pagamento ao menos enquanto perdurar essa situação atípica. A negociação pode envolver não só o pagamento do aluguel, mas também, o 13º aluguel, o percentual da associação de lojistas, contribuições condominiais e outras verbas.
A negociação, sem dúvida, surge como a melhor alternativa (senão a única) de tentar perpetuar o relacionamento entre as partes e, com isso, o negócio em si.
Agora é a hora de negociar, negociar e negociar…